segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Por que PRETO? Por que BRANCO?


Num instante perguntar,
surge a pergunta num eterno instinto.
Porquê Preto e branco?
Por que não o Azul, o Verde, ou outro tom qualquer?
Pobre branco que necessita do Preto para se opor ontologicamente…

Porque é que o branco se opõe ao preto
De uma forma tão singela e singular?...
Dir-me-ão que o branco não tem oposto nem contrário,

mas perguntarei novamente

Qual o estatuto ontológico do Preto
que torna a sua espessura irredutivelmente única?

O preto aparece no silêncio de uma clareira cintilante
Será o Preto o “tudo” e o branco o “nada”?
Entre tudo e nada, nada pode haver
E para quê todas as cores errantes?

O Preto serve para escurecer e o branco para clarear
Mas que fácil… então torna-se razão não
todas as cores que existem.
E os invioláveis cinzentos, qual a razão da sua dignidade?

[Na penumbra onde pousa brilha o inviolável],
o inacessível por comparação.
Se o seu repouso se torna silêncio
Mostra-se na totalidade despido da sua própria idade.

A sua completude é simultaneamente clareira de si mesmo
E só então do seu oposto

Pobre Preto, pobre branco,
Pobre clareira, pobre brancura
cujos segredos se mantêm invioláveis
no mesmo abismo metafísico de sempre… de sempre…


Me desculpem mais este foi plagiado de outro blog

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